sábado, 22 de janeiro de 2011

Eu não sou a pilota. Não sou a passageira. Não sou a pedestre. Eu sou o acidente, e eu sou grave.

Sim, eu sei muito bem de todos os pesares e os malefícios de trocar o sol pela lâmpada incandescente, mas também sou capaz de perceber a sensação de liberdade que existe quando minha sombra se perde na penumbra. E são raríssimos os momentos em que estou tão sozinha a ponto de ouvir meus batimentos cardíacos. Basta fechar os olhos. É na escuridão que eu tento encontrar tudo aquilo que eu perdi achando que, ao te encontrar, eu não precisaria de mais nada. É na mesma escuridão que eu tento te ajudar. Esses pedaços de mim espalhados pelo caminho são pra você se guiar. Mas você recusou ajuda, você recusou ser ajudado, e você recusou o que eu tinha pra te oferecer. Pra você foi pouco, tudo que foi feito, tudo que foi dito, foi pouco, tão pouco, quase nada.






Melhor se cuidar, com toda tristeza que eu posso levar...


Meu, só meu
http://www.youtube.com/watch?v=CsQBxbdnFEE

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